Quero adentrar em teu pensamento e fazer do teu corpo minha casa,
quero ser teu hospedeiro!
Vou te tirar o sossego e nunca te dar calma
transbordarmo-nos sejas pelo teu nome ou tua carne.
Venhas para o meu aconchego e faça dele tua cama
e seja feita à nossa vontade, não gritas, clama!
Dei-me o teu pão que cada dia me alimenta
me sustenta!
Deixas eu ser a tentação que te tira o sono,
não me perdoa como não te perdoo!
Tira minha roupa e chupa-me a língua
lambe-me inteiro!
E onde for calma
Faz-se furacão
E onde for tristeza
Faz-se ventura
E onde for o não
Faz-se o obvio
E onde não for nada
Nada faz!
Amem.
Carlos Antônio
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