todos os dias bate-lhe
sensação devaneada
enquanto sobe as escadas
e não delimita cada
Maria agora é Madalena
fugiu de sua casa na roça
por que fazer cena?
não queria mais ser moça!
fecha a porta do quarto
disse o senhor arrumado
não quero ser visto
nem mesmo por cristo
agora és minha amante
temos cinco minutos
tire esses trapos, ande!
mostre seus atributos
alojou-se entre as nádegas
fez dela sua hospedeira
acabou com suas pregas
imundou a obreira
a carniça exposta à mesa
não espera nenhum afago
observa de longe o estrago
e o sobejo de sua presa
descansa no leito do harém
seu corpo aos poucos ceifa
enquanto o mantra recita
"não sou escrava de ninguém"
C.A.
Nenhum comentário:
Postar um comentário