Ela era as aspas que mencionava nua e crua,
a veemência da veia fálica carregada de sangue,
o movimento exasperado dos quadris no ato
e também o descanso do gozo torrenciado.
Ela era o vapor dos desejos sórdidos
A mãe de todos os loucos no cio imóvel
O incesto recalcado para inconsciente distante
O ardor da carne para o semelhante
Seu nome mudava dependendo da fase lunar
Não tem dona, dono, é de quem puder ofertar
Leva no peito a marca dos desafortunados
Mas sorri ao deitar sozinha ao fim de dias fartos.
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