sábado, 5 de novembro de 2011

Amor meu


Ontem/hoje ao seu lado foi mágico
Cada monte de arrepios abriam miragens, passagens
Defronte aos limites n'um desafio não tão trágico
Outro/dia purificamo-nus para uma esterna viagem

Teus lábios beijando-me e cantando mantras de Cazuza
No qual a letra dizia que precisaria dizer que me ama
Um sentimento profundo e meu corpo lambuzara
Loucuras insanas que serão lembradas pela nossa cama.


                                                                          Carlos Júnior

Divina


Todos os homens da cidade a olha
Quando ela passa e se rebola
Derrama a graça e há quem recolha
Da até esmola, seu corpo mola

Por isso o riso
Incontido no sorriso
abundância em seu piso
Cabelo liso

E quando vai embora
Deixa o seu perfume
Fragrância que não demora
Pelo insaciável cardume.

                                                                      Carlos Júnior

Internamente eterno


Eu renuncio-te para que vivas sem mim
Procuro-nos na imensidão do infinito fim
Precipito-me como viria a ser uma dia eterno
Entrego-lhe novamente meu rumo interno.

Carlos Júnior

Desilusão Vulcânica


Parece que quanto mais eu ando, mais eu fico no meio do caminho
Andando seguindo o seu perfume que ficou um pouco antes de você sair
Me consolando nas suas duras palavras pensadas, que serve agora apenas como carinho
E eu não sei mais o que fazer, dormir não adiantaria, talvez resolvesse se eu sumir

Eu não quero ser seu amigo, consolar suas desilusões amorosas não seria legal
Olhar sua boca sem poder beija-la seria anormal, quase que surreal
Ou até mesmo ver você sorrindo nos braços de outro alguém, talvez um inimigo
Deixar você ir e esquecer tudo o que aconteceu seria melhor, tanto pra mim, quanto pra você.

                                        Carlos Junior

Lentamente amor


Amor que chega
Arrebenta a alma
Turbulenta e meiga
Uma longa estrada

Maldição anunciada
Afortunado, bendito seja!
Acordado de madrugada
Percebo que você me beija.

Carlos Júnior