quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dádiva do ser

Hoje beijei os lábios teus
Não sei se os lábios teus beijastes os meus
Ou outrora os meus beijaste os teus
Só sei que nossos lábios não pediram adeus.

                                                                      Carlos Júnior




segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Com fu (zão)

Só quero que você ouça
Meu amor não acaba aqui
Não vou desistir assim
Quem ama não desiste nem a força

Vou lutar com todos os meus poderes
Exercitar fortemente o dharma
Pular até Deus e pedir a todos os seres
Se não for nessa vida que seja no carma

Meditar, emitir todos os dias
Mantras, pensamentos
Palavras ou mesmo letras
Purificar-me nos sacramentos

Praticar o candomblé 
Oferendarei ao orixá
Bater fortemente o pé
Usar mandingas, patuá

Serei missionário
Rezar eternamente o Rosário
Não faltarei um seminário
Limparei a capela se necessário

Ou saio correndo, e viro islão
Judaísta, budista
Mas não viro ateu
Vou lutar pra eu ser teu.

                                       Carlos Junior









terça-feira, 11 de outubro de 2011

Amadurecimento

Quando o coração amadurece
Descobrimos uma vida perdida
Um rebanho escondido
Felicidade incontida

Sublime e normal
Vivendo em nuvens
Como em um litoral
Fixando vertigens.

Carlos Júnior




quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Duvidar-me


Nem quero ficar
Mas também não sei se quero prosseguir
Tenho dúvida das minhas desconfianças
Não entendo, nem sei se quero entender.

                                                                   Carlos Júnior

Todo


Tive hoje um devaneio
Talvez um Déjà vu
Dominou-me o corpo inteiro
O meu e o teu nu. 

                                                         Carlos Júnior

Indo


Sofrendo de tanta esperança
Morrendo de tanto sofrer
Tentando lutar, vivendo mas perdendo
Andando, correndo, caindo e indo
Cansando de uma vida de gerúndios.

                                                                                                   Carlos Júnor

Iracema


Iracema



De encontro com o Mar de Iracema
Encanto-me com um lindo  poema
que um velho se pôs a entoar
Com a anomalia extrema
Daquele lindo poema
 Começei a chorar
Nele dizia que tu logo irias voltar
Que o instante em que sofria
Escutando a melodia
Logo iria acabar  
Matheus Linhares